sábado, 17 de dezembro de 2011
Corromper
Tanta fúria
Revolta
Todas as malezas do mundo
Ano após ano
Inundando a essência num mar de cólera
E então, toda vez que a ajuda foi evitada
Impedindo a contaminação dos outros
Tentando ser superior ao próprio mal
Afogou-se em um mundo interior
De tristezas
Tudo o que sonhou
Tudo por que lutou
O desejo melhorar o mundo
Foi sufocado por uma série de ondas
Explodindo em invejas, ciúmes
E todas as mazelas do orgulho
Assim o bom se torna mal
Sem escapar do seu próprio vórtice de destruição
Acabar-se-á muito antes de fazer o mal
A outra pessoa
No final será silenciado
E esquecido
Como se nunca tivesse existido
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Garoa
Quando a mim falta o seu amor
Delíro, é como fogo
Quando tudo se acabou
Depois de tanto não há mais a dizer
Já foram tantas informações.
E um certo dia sem a videira
Nada mas será como serão.
Um dia, a noite inteira
Xinguei-a por não ter mais
Triste videira.
E a vida que de tanta informação
Só servia pra fazer religião
Tudo, toda, se esquece e abandona.
Depopis disso não há mais tanto a dizer
Tudo já foi feito
Agora é repetido
"E por mais que a gente grite
o Silêncio é sempre maior"
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Riverworld
não há motivos para temer esta despedida
Até mesmo as que estão atrás do véu
Pois no final das contas
Todos nos veremos de novo
E a todo momento mais um suerge nas margens deste grande rio
domingo, 13 de novembro de 2011
Margarina
Diga o que faria
Mas no final
dexe tudo como está
e quem sabe depois não vá comer um caviar?
Quando não é seu que doi, falar já está de bom tamanho.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Final da Ponte
Esqueci de errar
De aceitar os erros
Quis ser perfeito
Fui orgulhoso
E agora, falhei
Perdi uma vida que nunca mas terei
O tempo passou
E eu não vivi
Pensei tanto, mas não fiz nada
Não existir teria o mesmo significado na vida
Antes nunca ter sido.
É, eu falhei,
Agora é tarde.
domingo, 9 de outubro de 2011
O Pop
Do que sorrir feito demente
Sem ter nada na mente
Olhos opacos
Mente vazia
Sentimentos ocos
Apenas...
Viva o fútil, vida o ideal
Pois no final sempre há de ser um novo dia
E quando chegar, não vamos perdoar
sábado, 1 de outubro de 2011
γη
Como um sonho...
A bomba, que se faz em surdeza
Espalhando... o que não se vê
Havia mais do que diziam
Tendo vidas ceifadas
Sem razão.
O que dizia era o que não ouvia
Um perdão
Soprado
Em
Vão
Um novo dia jamais viria
O sol
Coberto
Por nuvens
Por um tiro sem perdão
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
O desejo se faz em sombras
Da sombra faz-se o desejo
Da perfeição, paixão
Da conveniência, amor
Da luz, desapontamento
Tal como a luz, se desfaz
Tanto em ódio,
Raiva,
Quanto inquietação
As respostas não se são,
Estão apenas como perguntas
jogadas
Uma sobre outras
Em contínua bola de neve
E mesmo assim vivemos
Na virtualidade social
Que de concreto
Nem os alicerces temos
Forte, Fraca, Gravitacional, Elétrica e Magnética,
Frente às partículas, ondas, campos e forças
Somos o que somos, ou somos o que cremos?
O desejo
Amo?
Não!
Inocência se faz pois!
Em frases cegas
Cegas de orgulho
Ceifadoras como paixão
Fogo fere, queima
Consome vossas e nossas almas
Não! Não quero
Não irei queimar por ti
Quero-te, quero, apenas
Conhecer
Enxergar o que existe
Por traz desse seu ar de mistério.
Só o som se faz em melodia
Não serei meloso,
Não quero ser caloroso,
Vou ao real, drama
Mas Real
O horizonte é infinito
Tal como o idealizado, belo
Mas não sou desses que vivem para o intangível
Como os que morrem de sede, em vão
Tentando apanhar água com as próprias mãos
Quero-te quero
Querer-te-lhe-ei e errarei
Deixando mundo
Que dite a mim
Quais que são suas regras...
Fantasiosas são nossas máscaras
Nossos modos
Que nos amarram em costumes,
Cotidianos,
Nos ceifando,
Queimando
Até nos tornarem civilizados
Quero-te quero
Porque não sei
Não penso mais porque
Sou um curioso
Um sedento em frente ao mar
Um detento, vivo
Enclausurado no mundo das sombras
Sou um idealista
Cansado de fantasiar
Estou preso em palavras
Preso em pensamentos
Quero-te quero
Porque creio de diferente
Quero-te quero
Quero, mais
Mais e mais
Mais respostas
Mais perguntas
Bosques, vidas,
Mais, mas, mais
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Não Verossimil (ou servilismo)
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Vento no litoral
De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
(Legião Urbana)
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Ideologia e Alienação
Existem milhares de discursões entre as pessoas para conceituar sentimentos, principalmente quanto a diferenciação de amor e paixão, e muitas vezes com imensa futilidade. A forma qual passamos a lidar com nossos instintos primários mudou de forma incrível a maneira de como enxergamos nossa existência. Religião, alma gêmea, espírito, tudo isso são conceitos criados, e não descobertos, pelo humano e tomado como verdade por muitos, mas porque essa nescessidade de ter crenças tão absurdas?
Temos medo de enxergamos o mundo como de fato é, da mesma forma que os homens da alegoria da caverna de Platão tinham medo de aceitar um mundo além das sombras daquela caverna. Passamos tanto tempo idealizando as coisas que não podíamos compreender por ainda não sermos capazes, que agora, no momento que as respostas começaram a aparecer, não temos coragem de aceitar um mundo diferente do que tanto foi sonhado, mesmo que esse seja o real.
Podemos até ser os seres mais intelectuais desse sistema, mas estamos presos aos nossos próprios conceitos. Quando nos despreendermos do nosso medo, e pararmos de idealizar tanto as coisas, estaremos no caminho de enxergar as coisas que tanto idealizamos como de verdade são.
Não é porque criamos conceitos que eles não existem, mas tenha certeza que não são como nós os maquiamos. A verdade está ai, bem na nossa cara, mas falta pessoas a irem atraz dela.
sábado, 9 de julho de 2011
Ska
A vida não era tudo que você sonhou
Mas muito era tudo do que você já viu
Seu passado disfarçado nunca mais mudou
E o crime cometido só você não viu
Você via a tarde passando por uma janela
Deixava as horas passarem tão depressa
Pra no final da noite, diante de tanto louvor
Martelar sua cabeça exclamando rancor
E assim
Tanto faz
Se o destino do garoto no final mudou
E dai, e dai...
Tanto faz...
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Uma humanidade problemática
Esse é um mundo de ilusões, em que tudo que você acredita que existe é apenas o que você gostaria que existisse. Vocês estão errados, todos nós estamos errados. Não há como ficarmos nos escondendo em nossas mini certezas, elas são puras tolices.
Estamos vivos nesse mundo, e não nessas ilusões aglutinadas que criamos. Porque então não passamos a interagir com o que realmente está ao nosso redor? Porque continuar fugindo, fingindo não ver a imensa idiotice que fazemos todos os dias, sem nenhum motivo que realmente nos impeça de parar de fazer (e falar) tantas tolices.
Acordem, deixem de autopiedade. Vão trabalhar por um mundo melhor, aprender a conviver com as pessoas que estão ao nosso redor. Só porque alguem tem, para você, interesses exóticos, não quer dizer que eles não valham apena ser conhecidos, pois afinal tudo que existe nesse mundo tem uma razão atribuída, claro que nunca descobriremos todas elas mas também de nada adianta fingir que tais não existem. Se quisermos alcançar a paz temos que primeiro adimitir o quão ridículos e idiotas nós somos, para então passarmos para a reconstrução da vida, a aliança composta por tudo que existe.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Para não passar em branco
Quando sair, retomo os meus projetos
Até lá só faço esse mímimo esforço
Para que futuramente não veja um mês em branco
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Fora dos sonhos
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Deleito
Tá mais fácil de falar
Eu digo seco
Não é para mim quebrar
E quando eu chego
Estou de volta ao meu lugar
Mas nunca seco
Porque já não posso explicar
Quando a noite apaga e as luzes ascendem
Quando o dia brilha e a noite é decadente
Quando o mundo se mostra como o seu olhar
E a morte acaba com um lindo jantar
Já não sei
Se quero mais sonhar
Se um dia eu vou alcançar
A grande magia por de traz....
Diga-me, fale-me
Como isso pode acontecer
Como a morte se faz por traz da dança
E o riso se faz por de traz do olhar
sábado, 23 de abril de 2011
Dia de cinzas
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Lembranças
E as lembraças viram sonhos bons
Difíceis de recordar
O vento assopra
E seu reflexo se torna opaco
Quando suas memórias se misturam pelo ar
A chama cedeu
A dor sumiu
Mas minhas lembranças
Continurão resfatando a te
sábado, 16 de abril de 2011
Sorrir
Um suspiro
Um raio vívido
Uma lágrima
Repleta do peso
Que o seu infeliz expulsara
Mas do que seria de uma risada
Sem um infeliz para fazê-la
Num dia de sol?
Penso, vago, existo
E o desfecho agora está mais perto do que nunca
Agora preciso mais do que nunca
Corrigir meus erros
E realizar os acertos
Viver as incertezas, arriscar as perdas
Para que possa entrar nessa nova etapa
Sem marcas de arrependimento
Não sei o que o amanhã trará
Ou quem eu escolherei me tornar...
Sonhos, sonhos e sonhos
Por isso, toda minha expressão
Sobre a realidade é distante e idealizadora
Sou um barco largado em meio ao oceano
Talvez um dia chegue a um continente
E reponha os pés em chão firme
E quem sabe reviver o sonho de viver com outra pessoa
Mas muito provavelmente
Continuarei a vagar pelo mar aberto
Quando em vez atolando em alguns bancos de areia
Até que um dia alguma tempestade derrube-me de uma vez
E eu me afogue no charco de ilusões que eu mesmo criei
sábado, 9 de abril de 2011
Mentalizar
Te vê lá de baixo
Como um bálsamo
Sorria e vê
Que o hoje foi o anteontem
E que o tempo gira
Em seus loopings sem fim
Olha e vê
O desabrochar da flor
E no nascer da beleza na simplicidade do ser
Cala e escuta
O som que nos move,
Ordinárias criaturas
Tão pequenas e simples ( em nossa complexidade ),
Jogadas no fluxo do Universo
Feixe os olhos
E perceba
O que é que realmente que nos cerca
Se são as pessoas de fato
Ou apenas ideias de pessoas?
Desejo
Sonho com a liberdade de poder assistir o mundo como a um pôr-do-sol e em seguida ri de mim mesmo como um eterno aprendiz. Que os pensamentos tomassem vida no plano real, porém sem eu nunca ter medo de enfretá-los como alguém que enfrenta a si mesmo sem medo da loucura. E o desejo que sempre tive, submerso no canto mais remoto de minha existência, é a de poder, algum dia, finalmente alcançar essa grandeza e perceber que sonho não é nescessariamente idealização e que a realidade às vezes alcança o impossível tornando realidade nossos sonhos que antes pareciam tão utópicos.
e eu pensei...
Possibilidades
Que lugar é esse em que estou indo parar?
As estrelas agora são apenas brilhos totalmente estranhos a mim
Minhas antigas companheiras pra sempre partiram
E nem das lembranças tenho mas posse
E se o amanhar não vier
E a escuridão fizer a terra tremer
E se até a última rosa tombar no campo do desalento
Partirei desta dádiva sem ter cumprido meu propósito
Sem nunca ter sido quem eu poderia ser, ao máximo
E talvez sem nunca saber...
Até aonde eu poderia chegar?
Câmara das ideias
O que vivemos, o que sentimos, vimos... nada passa dos suspiros das lastimas do mundo. O mal está plantado e agora estamos pagando pelo mal que nós mesmo criamos nessa sociedade de sociopatas. O mal está a solta! E você vai ficar chorando vendo mais uma notícia de pessoas falecidas, ou vai finalmente tomar coragem e assumir sua responsabilidade perante os fatos?
A todo momento mortes violentas acontecem, porém só em um evento tão ordinário como aquele, as pessoas resolveram se chocar com a realidade. O mundo está ai, é só você o vê-lo, saia desta visão idealizada de mundo camarada, pois por mais triste que isso pareça, ela não existe. O mundo tem problemas sérios e só nós podemos resolvê-los. Precisamos crescer, ser rasgado pela realidade, sobreviver às descrenças e ai então começar a plantar a solução para essa sociedade que a cada dia acorda mais demente.
Essa não é uma tarefa minha, sua ou de qualquer outra pessoa. Não! Esse é o NOSSO trabalho, que só terá êxito sob a nossa UNIÃO!
terça-feira, 29 de março de 2011
οναρ
É a alegoria das cavernas em prática, afinal passamos tanto tempo sonhando com aquilo que no final, quanto tudo aponta para uma realidade apenas idealizada, não conseguimos aceitar a nossa inocência perante os fatos.
Mas será que conseguimos viver em pleno fervor sem ter os sonhos no horizonte? Não é por essa ideia que tantas pessoas procuram apoio nas religiões, tendo como suporte a crença de um final mítico?
Há, vai dizer que não sabia? O sonho é o melhor exemplo de um mito oras!
E afinal, o que você vive é sonho ou realidade?
sábado, 26 de março de 2011
Liberdade
Poderia dizer que sair por ai voando, finalmente livre, porém no dia seguinte tive que voltar para minha adorável gaiola, de volta aos meus trabalhos frustrantes e entediantes de um dia sem fim.
Grilhões
Plasmoptize
St.Anger
Um dia frio...
"A solidão é um véu que envolve seu peito que clama por esse sonho tão utópico que já duvido que exista. Sonhos, sempre sonhos, as maravilhas e ruínas, paixões e frustrações...
Não sei, me sinto como o mar em noites de tempestades, submersa em tantas emoções que perco minha clareza. Enquanto o sol não nasce, tentarei achar lentes melhores que possa mostrar-me esse mundo que sempre procurei, e que não seja mais em sonhos."
"E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris"
Djavan
(by Amanda)
sexta-feira, 25 de março de 2011
Desprezem
Mandar ao espaço toda essa loucura que criaram
Com a cientificação de um mero diálogo
Horas pois, do que adiantará um mero bom dia
De apenas função fática
Quando as pessoas a muito deixaram de viver os bons dias?
Concerteza loucura
E eu também estou nela
Mas quero sair
E vou sair
Reformas, Bagunça
E o homem, pungido de dor
Agachava-se na vida, sem nenhum encantamento
Para cheirar suas pétalas de rancor
No seu último momento
Já dizia ele que uma vida
Livre de qualquer escalonamento
Valia muito mais do que
Toda uma Existência
De pessoas que desejam ardentemente seguir a
Métrica
Com seus gestos fatais de cordialidade
Uma penca de éticas pequenas
Escondendo a alegria da simplicidade
De ser apenas o que é
Sonhe meu caro
Pois o papel se mancha com a gota escorrida pela rubra rosa que consigo traz a dor mais vil de todos os loucos boémios e apaixonados do mundo
domingo, 20 de março de 2011
Sonhos,Erros, Apatias
Compreendem? Os erros trazem justamente o gosto da vitória. Não quero que minha vida seja repleta de conquistas fáceis e imediatas, e pouco me importa se no meu futuro tiver chuvas de canivetes e chãos de espinhos, se eu tiver um sonho ainda serei um homem feliz.
Graças aos seus a apatia adormece em seu poço novamente e os sonhos voltam como em um dia após uma tempestade muito "escrota".
Bom, estou com o gás, vamos aplicar nossos planos pois a hora de sonhar acaba de voltar.
P.s: estou agitado, logo minhas ideias estão bagunçadas, porém pouco me importo, precisava apenas digitalizar o que acabo de pensar. Outra hora transformo isso em um texto completo.
sábado, 19 de março de 2011
Misticismo
Com esses pensamentos tão determinados e fixos
Que já não sou a criança que era antes
E tudo isso porque...
Eu já não sei
O que é real
Ou no que posso acreditar ou não
E isso me enlouquece,
Enlouquece
E tenho surtos quando não sei
Como as palavras são escritras
E as letras somem
E tenho surtos quando já não sei
Quem eu sou
E minhas memórias apagam quem eu fui no passado
E isso me enlouquece,
Enlouquece
E me torna
Esse homem velho
Amargurado em dúvidas
Só por querer respostas claras para tudo
Meu querido, o mundo é um mistério
E o conhecimento é mais velho que o mundo
Logo, se um dia viemos descobrir alguma coisa
Tenha certeza que nem seus restos estarão presente
Para compreender alguma coisa que venha a ser dita
Então,
Seja feliz
Lembrar-de
"E o povo declarava que João de Santo Cristo
Era santo porque sabia morrer
E a alta burguesia da cidade
Não acreditou na história que eles viram na TV
E João não conseguiu o que queria
Quando veio pra Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pro presidente
Pra ajudar toda essa gente que só faz...
Sofrer..."
Se eu soubesse como... tudo seria apenas um antigo sonho ruim afogado num gole de vinho.
segunda-feira, 14 de março de 2011
O que faz as pessoas parecerem tão iguais?
Uma sombra envolve o seu olhar
Você olha ao seu redor
E acha melhor parar de olhar
São olhos iguais aos seus
Iguais ao céu ao seu redor"
(Engenheiros)
Qual é a razão?
Perdido
Onde terá sido que errei?
sábado, 12 de março de 2011
Come-Moscas
O que queria dizer é que nós não podemos de deixar de dar nossa opnião, temos que ser críticos, compreensivos, mas críticos. Boa parte do meu tempo passo fingindo entender muitas coisas enquanto internamente desejo ardentemente mandar tudo e todos a merda
quinta-feira, 10 de março de 2011
Tudo Cinza
Eu sonhei um mundo cinza
Onde vento não havia
E os sons não eram melodias
Eu sonhei um mundo cinza
Em que não havia pessoas vivas
Nem onibus com gente descendo
Pelas ruas vazias
Eu sonhei um mundo cinza
Que em sonho nada havia
E pesadelo seria,
Se não fosse tamanha sorte
A minha
Poder perceber que estava a sonhar
E então poder fazer listras verdes contrastar
Em meio a selva já não só cinza
Porém não houve tempo para as pessoas
Quando dei por mim
Já estava a voar
Para cada vez mais longe
Do mundo cinza
Acordei
E minha realidade é cinza
Mas nela tem pessoas
Porém não posso voar
Mas nela tem cores
Porém não posso colorir
Mas ela tem vento
Porém aqui, posso me ferir
Quem sabe o que falta é apenas
Eu acordar dessa realidade cinza
E me contradizer fazendo surgir
Listras verdes por toda essa "cinzidão"?
Veremos, Veremos
Desvendando
O bom é que após um tempo você percebe o quanto idiota está sendo querendo que as coisas do mundo se encaixe em sua idéia de mundo perfeito. O que vai rasgar essa ideologia surpeficial, abrindo espaço para a beleza que o verdadeiro conteúdo daquilo apresenta.
Torço para que a apatia nunca me convença a parar de querer viver novas aventuras apenas porque inicialmente não vi nada relacionado ao que quero, mas que sempre esteja sonhando alto e delirando com as maravilhas que podem existir até mas minúsculas coisas que nunca havia reparado antes.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Ansiedade
Esconda
Rasgue
E adie até o último momento
Pois quem sabe um dia
Tudo se resolva sozinho
E você possa enfim
Voltar a dormir no seu conceito liquido de vida
terça-feira, 8 de março de 2011
Arquiteturas
O consolador é que no final já saberei o que vai acontecer, mas e ai? Sempre vou ter que bolar o próximo passo, mas mesmo assim talvez nunca saiba a resposta dessa grande pergunta que me assola. O que tanto estou procurando nesse mundo?
sábado, 5 de março de 2011
Beirute
Mais uma vez o asco me alcançava e então, desesperado, decido ir ver minha velha companheira que sempre me ajudava nessas situações.
- Olá Nantes, tudo bem com você?
- Pois não meu jovem, tudo ótimo. O que o traz aqui?
- Pois é minha cara, estou novamente sumindo na maré... o peso tornar a cair sobre minh'alma. Estou farto de toda essa idiotice, toda essa inutilidade que me impede de fazer o que realmente quero.
- E o que você quer?
- Quero apenas a leveza da felicidad! Esquecer esses rancores que tanto me atormentam, os males causados pelo meu orgulho desventureiro...
- Mas você pode fazer isso!
- Como?
- Talvez eu pareça um tanto grosseira, mas basta apenas "explodir" esse seu egocentrismo e passar a olhar as coisas mais simples da vida! Sabe querido, nem tudo tem que ser difícil e quase nada é impossível. Sem contar que as melhores amizades sempre começaram assim, em meio a essas loucuras. Você tem medo de ter mudado, sei como é, mas ainda é o mesmo garoto perdido que entrou por aquela porta a 3 anos atrás, porém mais velho e maturo. Acredite, você ainda é capaz de muitas coisas, basta esquecer toda essa loucura trazida por esse orgulho que você tanto fala e fazer de uma vez por todas o que tanto deseja, bem ai no fundo de sua alma.
- Vó Nantes... Só você mesmo para abrir meus olhos desse jeito! Sim, realmente tenho sido míope em relação ao mundo, preciso rever com cuidado minha ótica. Muito obrigado, mais uma vez, por tudo isso, porém preciso voltar agora, tenho "contas" a acertar com a minha vida. Depois passo aqui de novo e te conto como vão as coisas, tchau Vó Nantes!
- Tchau querido! E não se esqueça, você tem o potencial.
E mais uma vez torno a trilhar de volta a minha casa, novamente estupefado com o drama infantil que dei a toda aquela situação. Ainda bem que sempre posso contar com essa velha que sempre está a abrir meus olhos diante o mundo das outras possibilidades.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Utopia
O sol esquentava meus membros recém despertados como um velho camarada dando bom dia. Estiquei-me e dei várias voltas pela cama até que finalmente, tomando coragem, me levantei e fui até a janela olhar como o dia estava hoje. Só em olhar para aquele céu azul se fundindo com o gigantesco oceano podia sentir toda a alegria de uma vida, e com esse espírito feliz, fui tomar café com meus irmãos, também recém acordados. Claro que após tomar o café corremos para a praia, sem nem pedir permissão aos nossos pais, ficamos o dia todo correndo pela areia, criando castelos, tomando caldo nas ondas kk, uma maravilha. Quando o sol estava apino, fomos almoçar.
O almoço estava maravilhoso, comemos na varanda daqui de casa (amo peixe na brasa) acompanhados por um reggae bem relaxante, ouvindo meus familiares discutindo a respeiro daquele filme, "The Matrix", fico feliz em ter realizado alguns argumentos a respeito do tal. De tarde, ficamos na piscina por horas e horas - mano sai de lá muito enrugado e ouvidos ''chei d'agua''.
Já notaram a sensação abrasante que é o crepúsculo? Parece que o mundo está dando um bocejo acolhedor - é, coisa de louco, sei - e logo em seguida as estrelas começam a brilhar no céu. Três Marias, Sírios, Gêmeos, minhas poucas companheiras que ainda consigo reconhecer ( fugindo o tema, é realmente triste que nas cidades, cada vez mais, seja difícil enxergar as estrelas). Inspirado, fiquei um bom tempo andando pela praia, sozinho dessa vez, apenas olhando para o céu e ouvindo o mar, percebi então que aquilo era tudo que sempre quis, essa felicidade tão inalcançável, o se admirar pela vida...
Mas no final, adormeci na tarde da noite, e no dia seguinte acordei com a mesma vida chata e pragmática de sempre, mais uma vez colocando meus sonhos de lado e levando o meu velho ritual. (só se for virtual)
Pois é meus caros, apenas sonhos...
quarta-feira, 2 de março de 2011
Nede
E mais uma vez
Os raios de Apolo iluminavam
Nosso jardim
Ah beleza,
O calor de volta a seu corpo
Resurgir, do nada...
"Dizer-te-ia milhares e milhares
Porém percebi que no final
Não haveria metáfora,
Ou qualquer adjetivo poético
Que pudesse retratar
Você"
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Pseudo Homo Sapiens
Pensando apenas em seu horizonte
Derrubando qualquer obstáculo a sua frente
Foi assim que ele cresceu
O herói não é herói
É só mais um que sabe usar a inocência das pessoas
E com isso faz seu sucesso
Somos Pseudos
Pseudos Homo Sapiens, Sapiens
Apenas
Cria que acaba de romper sua casca
Que quer apenas sentir o gosto de que sabe alguma coisa
Mas não sei
Sou apenas
Um entre tantos pseudo intelectuais
Dizendo e mandando
Colonizando espaço nesse mundo tão grande
Sou mais um apenas
Desses tantos que a todo tempo se traem
E ao longo dos anos tem a sua morte cada vez mais marcada
E levando consigo todos ao seu redor
Sou mais um parasita
Mais um vírus
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Fobias
Medo de nos ouvir
Pois os nossos horrores trazidos pela existência
Nunca foram tão reprimidos
E nunca foram tão avassaladores
Parem um momento
Reflitam
Quem são vocês?
Seus sonhos?
O que tem acontecido ultimamente?
Do que tem tanto medo?
Em suma, encare seus desafios
Não tenha medo de crescer
Rompa suas barreiras
E nunca se diminua
Por mero medo de tentar
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Enxergar
Não é o que você vê e não existe
Mas o que existe e você não ve (??)
Destrua seus limites
E enxergue
Isso que tanto procura
Final da Tormenta
Finalmente o final de uma erupção
O final da tormenta
Aguardai a continuação
Por que irá voltar
Vou voltar
Esclarecer
É fácil se perder em meio o que parece óbvio
Mas nada que está pintado sobre letras
É o que pensei
Mas o que está sob elas
Mas o que é você mesmo?
Mas o que é você?
Teme até dormir
Pois em seus sonhos
A resposta pode emergi
E o que faria com o resto do tempo?
Afundaria em seu leito
Esperando,
Aguardando
Somos infantis
Que cedo ou tarde
Serão abortadas de suas famílias
E jogadas no meio selvagem que vivemos
Somos crianças
Querendo brincar de conto-de-fadas
Com armas atômicas
Na nossa inocência
Construímos nossa destruição
Divagar
Milhões de lembranças
Num só retrato
O seu eterno abraço
O despencar frente ao infinito
Afundar em meio a lembranças
Apagar, esquecer
Nunquam
A extensão do universo
O transcendental
Inalcançável
No final das contas
Buscávamos apenas nossa negação
Para que enfim pudéssemos gritar a pleno pulmão
O que tanto nos encoleriza
Exageros
Mas não o que acho que sou
Endiabro com a angustia do não ser
Desta modéstia ilusão espelhar
Não sou
Não fui
E isso foi tudo
Cabeça dura
E quando teus sonhos escorrerem sob seus pés
Verás que é o fim
Reconheça a verdade
Nada valeu sua perda
Tempo perdido...
Então o quanto esperar por uma chance?
Não espere
Fuja!
Sonho Em Vão
Se quer saber
Não vou mas me importar
Falo e falo
Só tentando despertar
O que não há dentro do meu ser
O que fazer se está a um olhar
Trocos de uma vida que eu queria cantar
Euforiazada e vazada num acidente numa contra-mão
Mais um Sonho Em Vão
Algo
Fundamentos sem razão alguma..
Veja só
Não há um-só-algum
E o que sonhavas jamais vai existir
Se contente cara cigarra
Com o pouco que existe
E tornasse uma formiga
Apague esse sorriso
Ele nunca foi real
E o ideal nunca existiu
Buracos Negros
Conta-me o que é pra te encantar
Diga para mim qualquer coisa
Que possa provar minha tristeza
Tragai Oh Imensidão
E apagues num só dilúvio
Os restos desta trágica desilusão
Minha história
Se é um breve tragar
De uma vida de fina flor
O que falar
Em meio ao ceu de féu
Que encarcerar
O nosso retornor
Sem ter o que fazer
Ou seu sorriso
E esses sonhos que estão
A empurrar-me
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Quadro Negro
Desesperos, euforias
Cada pensamento
Aqui foi construído
E aqui, nesse quadro negro
Cresci
Aprendendo que tudo que surge
Tem sua importância
Igualmente para os que se afastam
Isso que é importar
Agora estou mais atento ao tudo que acontece
Ao menos em minha brevíssima realidade
Em síntese
Só repito mais uma vez
Essas coisas que sempre falo
A "Barbroleta"
Por mais que eu fale
Você sempre estará longe de mim
Por mais que pessa
Você sempre irá partir
Essa sempre foi minha vida
Olhar a estrela
E nunca a tocar com as mãos
Vivendo por trás de um véu,
Preso em uma caverna
Sempre na esperança que uma dessas sombras
Tire-me dessa jaula
Porém, minha borboleta,
No final de todo dia
Sempre a devo deixar partir,
Para que possas morrer nas próximas 24h
Deixando apenas
Um breve gosto amargo na boca
Carregada pela primeira brisa clandestina
Numa noite de outono
domingo, 30 de janeiro de 2011
Nada
Qual é
Qual foi
Qual é
O que quer
Por que?
Fume
Deixe-me
Porque fez?
Va, embora
Porque sou um cara
Que vive a vida sem ter nada
Estou sem rumo
Estou sem carro
Estou sem nada
para fazer, e
O que?
Caindo
Afundando
Estou perdido
Em meio a neves
Perdido
O que achar quando o tempo
Se congela
A cada passo em frente
Eu não sei
O que fazer mais
Estou perdido
Não sei o que
Sou o que fiz
O que farei
O que não fiz
O que morri
O que vivi
Sou
Nada
Engraçado não?
meia palma
aos curiosos
Or not I,
Did what I did
-------- :And died in my tears: --------
Of blod
And
and
and
and
and
and
and
ana?
sand
Nothing Else Matters
Moc_fild22
Subi no onibus em Marrocos
Socorram-me
Yeah
Socorram-me
Estou perdido em Marrocos
Socorram-me
Yeah
Pois aqui vivi tão só
Dentro de Marrocos
Socorram-me
Yeah
Então deixe dessa camarada
Entra nessa caravan e nos vamos daqui
Deixe tudo para trás
Vamos para além de Marroc
yeah
Então corram
Corram
Corram
Para longe do mar-rom
Yeah
De trás pra frente
Em frente e atrás
Vivendo numa cidade espelho
Em um onibus
Vendo marcos moscar
Falação
O que fazer quando falta?
Grite para todos se calarem
E o tempo parar de rodar
Para que possa pensar um pouco
Silêncio,
Parem todos agora
Sentem-se
Me dêem espaço
Argh
Quietos, agora!
Não temos tempo a perder
Eu preciso de silêncio para pensar
Como escolher sem pensar?
Vocês nunca se calam
Nem quando estou dormindo
Quando me darão sussego?
Sabe de algo?
Agora caIo-me
Falem por quanto quizer
A minha opnião, não a tem mais
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Saco Cheio
De saco cheio já estou
De toda essa paranoia em que vivo
De sempre olhar 5 vezes antes de atravessar a rua
Sempre preocupado
Temendo o fracasso e a Exclusão
Desejando sempre o mais
Sonhando com o toque no sucesso
Porém sempre tendo suas asas arrancadas
Pelo desespero do fracasso
Não sou o que sou
Sou uma sombra
Uma pequena potência do que poderia ser
Sobrevivendo apenas na inércia
Porém não desisti
Cada vez utilizo mais armamentos nessa grande guerra civil
E só vou parar de lutar quando realmente expressar
Todo o meu potencial
Nota: O espécime de peixe de coloração amarela agora está em posse da ilustríssima leitora Brenda Lessa conforme o acordo realizado em algum dia desse mês. Interessados em algum espécime favor entrar em contato:
Sac: *0666 - fifitysix42
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Refúgiado
Enfim, só
Somente a mim mesmo
Nesse imenso casarão
Enfim, só
Finalmente tranquilo
Em meu refúgio
Enfim, só
Nessa imensa tragédia
Que o acoberta nos véus da solidão
Um refugiado do pavor, do medo
E das mais tristes pscicoses existentes
Sofrendo calado
És o solitário
Sufocando seu grito
Que tanto deseja sua liberdade
Um prisioneiro do medo
Uma alma penada
A vagar pelos corredores de sua mente
Estreita, tão quão uma solitária
Sem ar, sem luz, sem vida
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Presas da Asfixia
Grãos de areia
Partículas do tempo
Estivemos sorrindo por todo esse período
Vivendo dentro de ampulhetas
Sem ver o que realmente havia lá fora
O que havia...
Sorriam as cotovias
Cantavam os beija-flores
Vivo, tudo vivo
Desde a mais simplória rosa
Aos rochedos de Teln'ayr
E nunca vivemos nada daquilo
Pois então,
Dia após dia
Um novo grão de areia caia sobre nós
Enterrando e sufocando cada vez mais
Todos os nossos sonhos,
Que apesar de tão infantis
Ali mesmo morreram
Triste fim, triste vida
Se ao menos alguém tivesse nos tirado dali...
Apenas para ver o sol nascer.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Epifânio
Acha que pode me enganar?
Eu conheço a mim mesmo haha
Um mero truque como esse não vai me fazer cair nessa pequena alucinação
Faça melhor
Há, você é quem sabe
Mas eu sei que é uma alucunação
Nem vem, eu sei que escrevi Alucinação certo
Boa jogada
Rainha à 3 jardas
Jogo meu bispo contra você
O que você quer fazer?
Por debaixo dessas pétalas?
Trazendo à tona remorsos que nunca tive?
Qual seu objetivo camarada,
Com toda essa armação?
O que quer me mostrar?
Ok, você conseguiu minha curiosidade
Aceito ouvir o que tem para me dizer
*Rei negro acaba de cair*
Aceito meu xeque-mate
Tem certeza disso?
Não vou levar isso adiante antes de terminar esse capítulo
Falta ainda algumas preciosas páginas
Que ainda quero escrever
Enquanto isso irei ver com cuidado o que tenta me falar
Boa jogada
Mas agora me leve nessa viagem
Me mostre os significados das coisas que antes não via
Esperar...
Eis uma virtude muito importante
A paciência
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Smille Sunshine
Essa sua armação dessa vez realmente me surpreendeu
Impressionante o que você, destino
Costuma fazer comigo
Porque nunca perde o humor?
Eis minha vida
Uma série de atos
Com uma ironia muito profunda
Que me faz sorrir a cada segundo em que permaneço vivo
domingo, 9 de janeiro de 2011
Uma estrela no ribeirão
09/11/09
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Repito
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Acordem!
Somos Quem Podemos Ser
Engenheiros do Hawaii
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Um dia me disseram
Que os ventos às vezes erram a direção
E tudo ficou tão claro
Um intervalo na escuridão
Uma estrela de brilho raro
Um disparo para um coração
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Quem eram os donos da situação
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
E tudo ficou tão claro
O que era raro ficou comum
Como um dia depois do outro
Como um dia, um dia comum
A vida imita o vídeo
Garotos inventam um novo inglês
Vivendo num país sedento
Um momento de embriaguez
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
Um dia me disseram
Que as nuvens não eram de algodão
Sem querer eles me deram
As chaves que abrem essa prisão
Quem ocupa o trono tem culpa
Quem oculta o crime também
Quem duvida da vida tem culpa
Quem evita a dúvida também tem
Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Auto-superar
Mas no fim das contas, as listas sempre estiveram prontas na minha cabeça, pois apesar de não confiar em mim, eu ainda acredito em minha pessoa. Talvez não tenha sentido para você, mas para mim tem absoluto. Nunca parei de lutar, apenas deisti de algumas batalhas, que em breve retomarei. Não é uma lista, mas é o meu sonho.
Memory
Uma velha amiga que nunca conheci
Recordações de uma vida-não-minha
Sim
Um universo que nunca vi
Mas que sempre esteve ali
Como um velho companheiro
Companheiro muito mais jovem que eu
Sempre a espreita
Me recordando como era essa vida
Como os dias se erguiam na terra
E o sol, mais belo do que nunca
Desbravava os montes
Sim
Um sonho
Mais um sonho que nunca vivi
Por erros no percurso eterno do destino
Meus erros
My fate
Equilibrium
Oh céus!
Oh vida!
Tragai-me neste imenso abraço
Que é a tua imensidão
Para que retorne, novamente
Aos meus eixos
Mar!
Oh Bravura!
Incentiva-me
Não deixai-me dar as costas a mim mesmo,
Novamente
Não deixes que eu perca a esperança!
Terra!
Oh fraterna!
Por favor receba-me
Sempre que eu estiver a procura de um lar
E lembre-me sempre
Que quando precisar me equilibrar
Você sempre estará logo abaixo
Novamente, me amparando
Dias
Não-dias
Ciclos, começos,
Comoções
Recomeços
Um fim a cada vírgula, um começo a cada ''e''
Eis a esperança
Depositada em um alfabeto
Sobre minha expressão
Eis o que são minhas memórias
Para que nunca esqueça
Que não importa o quanto tudo seja estranho
O cenário é sempre o mesmo