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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Inerte

Tudo se tornou claro
E claro se vez a dúvida
O óbvio é a escolha
Que não sei escolher

A questão parece ser a mais simples
Mas para mim, não
Eu quero saber se vou amar, ou me entregar a razão
A questão são as escolhas
Mas o questionamento é se há um abismo no caminho que posso escolher
Como dar um passo com os olhos vendados sem saber o que há abaixo de você?
Por isso parado estou.

Luzes da noite

Deitado no sofá
Olhando sombras pela janela
Trazidas pelas luzes da noite

Lá estava eu
Vendo a beleza no escuro,
Olhando para o vazio
E vendo cheio

E ao meu lado havia um quadro
Lá havia um sol se pondo
Descendo lentamente
Para dentro do mar, e o infinito.

Sim, eu estava no escuro
E não tinha mais medo
Pois para mim tudo virou poesia
És melodia e dança
És a arte que assisto.