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sábado, 16 de abril de 2011

Sonhos, sonhos e sonhos

Estou preso na imensidão de minha fantasia
Por isso, toda minha expressão
Sobre a realidade é distante e idealizadora

Sou um barco largado em meio ao oceano
Talvez um dia chegue a um continente
E reponha os pés em chão firme
E quem sabe reviver o sonho de viver com outra pessoa

Mas muito provavelmente
Continuarei a vagar pelo mar aberto
Quando em vez atolando em alguns bancos de areia
Até que um dia alguma tempestade derrube-me de uma vez
E eu me afogue no charco de ilusões que eu mesmo criei

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