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domingo, 26 de janeiro de 2014

Ordo ab Chao I

 “Não criamos este medicamento para os indianos, mas para os ocidentais que podem pagar por ele”

domingo, 5 de janeiro de 2014

Borboletas no aquário

Rabiscos perdidos
De um velho iludido

Talvez sem régua
Não seria tão risível

Se escrevesse a verdade
Encontraria sua criatividade

Mas em seu quarto falhara
Afundado na banalidade

Em sua janela, tão bela
Uma flor era esquecida


E o sol e a lua, seguiam-se em subidas
e descidas

Um peixe nadava em seu aquário
A muito não era alimentado

E embaixo um tapete velho e empoeirado
Começava a ficar embolorado

Seus cabelos encresparam
Caindo sobre os olhos

Mas a sós na madrugada
Esses já não choram

O fronte da velha maçã dourada
Descascava-se em outras cores

Até que por uma manhã muito engraçada
Simplesmente evaporou

Amor de Verão

Parta meu coração,
mas encontre um novo verão
Afaste-se e  há de viver
Pois nesse lugar,  alguém já morreu