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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pseudo Homo Sapiens

Querendo sempre o que não tem
Pensando apenas em seu horizonte
Derrubando qualquer obstáculo a sua frente

Foi assim que ele cresceu
O herói não é herói
É só mais um que sabe usar a inocência das pessoas
E com isso faz seu sucesso

Somos Pseudos
Pseudos Homo Sapiens, Sapiens

Apenas

Sou apenas uma criança
Cria que acaba de romper sua casca
Que quer apenas sentir o gosto de que sabe alguma coisa
Mas não sei

Sou apenas
Um entre tantos pseudo intelectuais
Dizendo e mandando
Colonizando espaço nesse mundo tão grande

Sou mais um apenas
Desses tantos que a todo tempo se traem
E ao longo dos anos tem a sua morte cada vez mais marcada
E levando consigo todos ao seu redor

Sou mais um parasita
Mais um vírus

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fobias

Temos medo de sentir
Medo de nos ouvir
Pois os nossos horrores trazidos pela existência
Nunca foram tão reprimidos
E nunca foram tão avassaladores

Parem um momento
Reflitam
Quem são vocês?
Seus sonhos?
O que tem acontecido ultimamente?
Do que tem tanto medo?

Em suma, encare seus desafios
Não tenha medo de crescer
Rompa suas barreiras
E nunca se diminua
Por mero medo de tentar

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Enxergar

Muito simples
Não é o que você vê e não existe
Mas o que existe e você não ve (??)

Destrua seus limites
E enxergue
Isso que tanto procura

Final da Tormenta

E enfim o aparente
Finalmente o final de uma erupção
O final da tormenta

Aguardai a continuação
Por que irá voltar
Vou voltar

Esclarecer

Em meio a tantas indagações
É fácil se perder em meio o que parece óbvio

Mas nada que está pintado sobre letras
É o que pensei
Mas o que está sob elas

Mas o que é você mesmo?

Pode saber o que são eles
Mas o que é você?

Teme até dormir
Pois em seus sonhos
A resposta pode emergi

E o que faria com o resto do tempo?
Afundaria em seu leito
Esperando,
Aguardando

Somos infantis

Um bando de crianças
Que cedo ou tarde
Serão abortadas de suas famílias
E jogadas no meio selvagem que vivemos

Somos crianças
Querendo brincar de conto-de-fadas
Com armas atômicas

Na nossa inocência
Construímos nossa destruição

Divagar

Numa só gota
Milhões de lembranças

Num só retrato
O seu eterno abraço

O despencar frente ao infinito
Afundar em meio a lembranças

Apagar, esquecer

Nunquam

Então o nunca
A extensão do universo
O transcendental
Inalcançável

No final das contas
Buscávamos apenas nossa negação
Para que enfim pudéssemos gritar a pleno pulmão
O que tanto nos encoleriza

Exageros

Sou o que sou
Mas não o que acho que sou

Endiabro com a angustia do não ser
Desta modéstia ilusão espelhar

Não sou
Não fui
E isso foi tudo

Cabeça dura

No final nada lhe restará
E quando teus sonhos escorrerem sob seus pés
Verás que é o fim

Reconheça a verdade
Nada valeu sua perda
Tempo perdido...

Então o quanto esperar por uma chance?

Não espere
Fuja!

Sonho Em Vão

Não vou mais encantar
Se quer saber
Não vou mas me importar

Falo e falo
Só tentando despertar
O que não há dentro do meu ser

O que fazer se está a um olhar
Trocos de uma vida que eu queria cantar
Euforiazada e vazada num acidente numa contra-mão
Mais um Sonho Em Vão

Algo

Pra que Sorrir
Fundamentos sem razão alguma..

Veja só
Não há um-só-algum
E o que sonhavas jamais vai existir

Se contente cara cigarra
Com o pouco que existe
E tornasse uma formiga

Apague esse sorriso
Ele nunca foi real
E o ideal nunca existiu

Buracos Negros

Num só nota
Conta-me o que é pra te encantar
Diga para mim qualquer coisa
Que possa provar minha tristeza

Tragai Oh Imensidão
E apagues num só dilúvio
Os restos desta trágica desilusão

Minha história

Do que falar
Se é um breve tragar
De uma vida de fina flor

O que falar
Em meio ao ceu de féu
Que encarcerar
O nosso retornor

Sem ter o que fazer
Ou seu sorriso

E esses sonhos que estão
A empurrar-me

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Quadro Negro

Em meio a paranoias,
Desesperos, euforias

Cada pensamento
Aqui foi construído

E aqui, nesse quadro negro
Cresci

Aprendendo que tudo que surge
Tem sua importância

Igualmente para os que se afastam
Isso que é importar

Agora estou mais atento ao tudo que acontece
Ao menos em minha brevíssima realidade

Em síntese
Só repito mais uma vez
Essas coisas que sempre falo

A "Barbroleta"





Por mais que eu fale
Você sempre estará longe de mim
Por mais que pessa
Você sempre irá partir

Essa sempre foi minha vida
Olhar a estrela
E nunca a tocar com as mãos

Vivendo por trás de um véu,
Preso em uma caverna
Sempre na esperança que uma dessas sombras
Tire-me dessa jaula


Porém, minha borboleta,
No final de todo dia
Sempre a devo deixar partir,

Para que possas morrer nas próximas 24h
Deixando apenas
Um breve gosto amargo na boca

Carregada pela primeira brisa clandestina
Numa noite de outono