os crimes da infância serão perdoados?
Algumas ações são inafiançáveis
os mortos não os deixarão para sempre debaixo das cobertas,
as sombras não projetarão apenas outros corpos
o que não devia ser visto
será visto
segunda-feira, 23 de junho de 2014
De você, para mim
sonhei com algo no mundo, certo agora estou de que era poder
sim, eu fantasiei, vivi em um sonho
histórias de um mundo perfeito
e eu não era só, era apenas eu mesmo
Posso ver que há algo em mim
Que quer cantar...para os ventos, e almas
tudo aquilo que restou em mim
que vivo reprimindo....
são cantos do passarinho para o vento
a dor na dor do beija-flor
o que quero falar está em mim
mas o medo, me reprime
e sempre volto atrás, de um mim
que me oprime
o eu sem ideais
o eu sem paixão
Sou o eu racional,
mas não eu mesmo
eu mesmo não.
sim, eu fantasiei, vivi em um sonho
histórias de um mundo perfeito
e eu não era só, era apenas eu mesmo
Posso ver que há algo em mim
Que quer cantar...para os ventos, e almas
tudo aquilo que restou em mim
que vivo reprimindo....
são cantos do passarinho para o vento
a dor na dor do beija-flor
o que quero falar está em mim
mas o medo, me reprime
e sempre volto atrás, de um mim
que me oprime
o eu sem ideais
o eu sem paixão
Sou o eu racional,
mas não eu mesmo
eu mesmo não.
O lado escuro da vida
Sou o que sou e tudo aquilo que não sou
E tudo aquilo que vislumbro e temo
Sou também o que aprendo
Mas também o que esqueço
Certo que são desejos
Mas serão valiosos?
Lagrimas brilhantes, sim,
mas apenas água e sal
De uma dor inventada?
O que quero?
O que será?
Sonhar? Viver? Ou existir?
Novamente não sei, sou o que sou
ou tudo aquilo que não sou?
Ambos poderão existir
Ou serei uma eterna crise?
Interrogações de uma época que foram exclamações de uma realeza
que não era real, realmente o que se via.
Soul
Sou a dúvida
Dúvida curiosa.
O ser que pensava,
sentia e desejava,
Derrepente exclamava
-Eis vida ingrata!
-Eis desvinda desgrata!
Dúvida curiosa.
O ser que pensava,
sentia e desejava,
Derrepente exclamava
-Eis vida ingrata!
-Eis desvinda desgrata!
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Versos Livres
Não há nada que se possa esperar dormindo quando se pode estar sonhando
Exceto os que trabalham
O dia já amanhece rápido para aqueles que estão atrasados
Arrasados e cansados com o que não podem comprar
O café de ontem está gelado,
E o de amanhã também estará
A cafeína já não passa pelo seu corpo
E seu cansaço só aumenta,
fadigas escurecem
logo abaixo dos seus olhos
O seu espelho já não esconde,
A loucura são vistas nas verrugas
Seus dentes estão amarelos, seus cabelos, fritados
Está pálido e ainda lhe faltam muitos anos
Anos para se formar, para trair
Para beber, e o mais importante.
Mentir
A mentira garantirá as verdades de sua vida
Você não sabe quem você é,
e ninguém saberá
Mas não existe alguém para se "ser"
Só uma fugaz expectativa que empurramos a nós mesmos
Os porcos se travestem de macacos que usam máscaras de burros
escondidos atrás de fumo acendido por dinheiro
E as conversas já perdem o sentido
quando as palavras são barradas pelos seus tímpanos
Mas nem tudo deve ser ouvido
Algumas vezes merece ser cuspido
As vezes também tudo poderia ser mais simples
Se nós dois fôssemos sinceros
Por quê sempre fingir
quando o contrário se é?
Fim da Tarde
São pelas noites que eu tento me lembrar
Aonde fica o meu lugar
Se durante o dia eu estou com os tolos
Aonde vou chegar?
No meu almoço, já não sinto
o gosto do seu paladar
Mas no fim da tarde, como se já não bastasse
ainda quero voar
Aonde fica o meu lugar
Se durante o dia eu estou com os tolos
Aonde vou chegar?
No meu almoço, já não sinto
o gosto do seu paladar
Mas no fim da tarde, como se já não bastasse
ainda quero voar
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