Saudades
Essas flores que me matam
Dias e dias
Sem ver o sol se por
As flores se abrirem
A vida nascer num suspiro
Saudade
O que fazer?
Se por ti devo fazer
Faço-o então
Mil e uma vezes, pois não.
E quando todos os sóis tiverem se apagado
E a primaveira tiver dado as suas últimas flores
A verei de novo
E toda a vida voltará
A esse cenário
Negro e Cinza
A meses atrás
domingo, 24 de junho de 2012
Campos
Pensei, por muito pensei
Tentei com cada Sabor, cada Cor
Cargas, Diipolos e Materiais
Mas nada, absolutamente nada
Me satisfaz
Uma pergunta faz outra
E a outra comprova que nada tem resposta
Mas mesmo assim
Um Rosto
Um olhar
Um sonho
Faz tudo ser
como o que sentimos quando vemos o amanhecer
Sonhos não tem respostas
Apenas são, assim como tudo o que se faz belo
Tentei com cada Sabor, cada Cor
Cargas, Diipolos e Materiais
Mas nada, absolutamente nada
Me satisfaz
Uma pergunta faz outra
E a outra comprova que nada tem resposta
Mas mesmo assim
Um Rosto
Um olhar
Um sonho
Faz tudo ser
como o que sentimos quando vemos o amanhecer
Sonhos não tem respostas
Apenas são, assim como tudo o que se faz belo
Madrugada
Escura
é
Frio
E tudo azul
Olhos pesam, pensam
Lembram do que deveriam fazer
No sol, o calor das cores
Uma saudade aperta
falsa e mizerável
E um botão de violeta
Se engraça
cresce em seus cabelos
Ingrato,
se enrola com miocárdio
Ah céus, infarto
Mas volto pro azul
Quieto e cinza
Com a bruma passando pelos meus pés
é a madrugada que vem me buscar
e lá me leva como onda
"a segunda estrela à direita
e então direto,
até amanhecer"
onde os alarmes da manhã
não podem mais nos apagar
é
Frio
E tudo azul
Olhos pesam, pensam
Lembram do que deveriam fazer
No sol, o calor das cores
Uma saudade aperta
falsa e mizerável
E um botão de violeta
Se engraça
cresce em seus cabelos
Ingrato,
se enrola com miocárdio
Ah céus, infarto
Mas volto pro azul
Quieto e cinza
Com a bruma passando pelos meus pés
é a madrugada que vem me buscar
e lá me leva como onda
"a segunda estrela à direita
e então direto,
até amanhecer"
onde os alarmes da manhã
não podem mais nos apagar
terça-feira, 19 de junho de 2012
Prosopon [Edição bugada]
Verdes, verde
suave brumaria
Seja então saudade
do olhar nos seus olhos
E ser real
Como como esses raios de sol tão primários
formigando luz no horizonte
Sem mais nem porque...
Tento acordar, em seus braços,
Ainda preso na minha cela [mas
Dos tantos Eus que ficaram
lá embaixo da sua cama
Você que sempre me dizia
"a sombra está repleta de criaturas
e você ficou preso,
no mundo das penumbras!"
Um trabalho, que ofício?
Personalidades
E como início de todo princípio
o estouro da partida
Como um Adeus de despedida
um breve olhar de momento
O seco
Movimento o seu
sorriso
E já vira um olá
a poesia que se faz
integralmente nos inicia
O universo é um infinito
amorfo
Como um cubo que vive
nas suas eternas sequencias sequências
suave brumaria
Seja então saudade
do olhar nos seus olhos
E ser real
Como como esses raios de sol tão primários
formigando luz no horizonte
Sem mais nem porque...
Tento acordar, em seus braços,
Ainda preso na minha cela [mas
Dos tantos Eus que ficaram
lá embaixo da sua cama
Você que sempre me dizia
"a sombra está repleta de criaturas
e você ficou preso,
no mundo das penumbras!"
Um trabalho, que ofício?
Personalidades
E como início de todo princípio
o estouro da partida
Como um Adeus de despedida
um breve olhar de momento
O seco
Movimento o seu
sorriso
E já vira um olá
a poesia que se faz
integralmente nos inicia
O universo é um infinito
amorfo
Como um cubo que vive
nas suas eternas sequencias sequências
domingo, 10 de junho de 2012
Ofício do orus... físsil, não difícil
gotas por gotas
remédios e remédios
Horas são minutos
e uma interrogação.
ponto é maísculo
só quando é exclamado
por você que passa
no vermelho contramão
Olho pros meus olhos
naturais de silvestres
Listras são listras
tal como lírios campestres
Orquídeas são selvagens
mas o cachorro não late
quando janela abana
pra um vento assobiar
O veneno ainda escorre...
Por um lado do seu canto
A essência que nos resta
Se diluiu do que não presta
Sou mais um
do que só me resta
espelho meu copio
estado ópio do reverso
interrogo a mim mesmo
e exclamo para o mundo
contradigo o mais fácil
ignoro o difícil
foi fácil mas sorrir
com a papoula do sorriso,
diluir quando, se, pensar
difícil solvente
de ofício de-demente
achei
que eu
estava andando
mas balaas perdidas!
não tenho pernas...
nas mãos
só esculto pelo umbígo
salve o índigo umbígo!
Glória ao ventre vortíce de todos nós
pois Glória!, menina
viva a morte
morte a viva
sou um texto
sem pontos de final,
mais um grau de-dominancia
,
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