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domingo, 10 de junho de 2012

Ofício do orus... físsil, não difícil

gotas por gotas
remédios e remédios
Horas são minutos
e uma interrogação.

ponto é maísculo 
só quando é exclamado
por você que passa 
no vermelho contramão

Olho pros meus olhos
naturais de silvestres

Listras são listras
tal como lírios campestres

Orquídeas são selvagens
mas o cachorro não late

quando janela  abana 
pra um vento assobiar

O veneno ainda escorre...
Por um lado do seu canto

A essência que nos resta
Se diluiu do que não presta

Sou mais um
do que só me resta

espelho meu copio
estado ópio do reverso
interrogo a mim mesmo
e exclamo para o mundo

contradigo o mais fácil
ignoro o difícil

foi fácil mas sorrir
com a papoula do sorriso,
diluir quando, se, pensar
difícil solvente
de ofício de-demente

achei
que eu
estava andando

mas balaas perdidas!

não tenho pernas...
nas mãos

só esculto pelo umbígo
salve o índigo umbígo!
Glória ao ventre vortíce de todos nós

pois  Glória!, menina

viva a morte
morte a viva

sou um texto
sem pontos de final,
mais um grau de-dominancia
,

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