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sábado, 17 de dezembro de 2011

Corromper



Tanta fúria
Revolta
Todas as malezas do mundo
Ano após ano
Inundando a essência num mar de cólera

E então, toda vez que a ajuda foi evitada
Impedindo a contaminação dos outros
Tentando ser superior ao próprio mal
Afogou-se em um mundo interior
De tristezas

Tudo o que sonhou
Tudo por que lutou
O desejo melhorar o mundo
Foi sufocado por uma série de ondas
Explodindo em invejas, ciúmes
E todas as mazelas do orgulho

Assim o bom se torna mal
Sem escapar do seu próprio vórtice de destruição
Acabar-se-á muito antes de fazer o mal
A outra pessoa

No final será silenciado
E esquecido
Como se nunca tivesse existido

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Garoa

O sol nasce dos seus olhos
Quando a mim falta o seu amor
Delíro, é como fogo
Quando tudo se acabou

Depois de tanto não há mais a dizer
Já foram tantas informações.
E um certo dia sem a videira
Nada mas será como serão.

Um dia, a noite inteira
Xinguei-a por não ter mais
Triste videira.

E a vida que de tanta informação
Só servia pra fazer religião
Tudo, toda, se esquece e abandona.

Depopis disso não há mais tanto a dizer
Tudo já foi feito

Agora é repetido

"E por mais que a gente grite
o Silêncio é sempre maior"

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Riverworld

A história acabara por nos reuinir de novo,
não há motivos para temer esta despedida
Até mesmo as que estão atrás do véu
Pois no final das contas
Todos nos veremos de novo

E a todo momento mais um suerge nas margens deste grande rio