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sábado, 19 de outubro de 2013

A Solidão

Meu amor, minha mentira
Estou a um passo da solidão
Você me conta suas histórias
E eu quase morro em meu coração

A verdade do meu amor
É que não há nada a lhe oferecer
Entre as rosas já mofadas
Não espere por um bilhete ao amanhecer

Minhas fraquezas e meus medos
Somente isso ninguém me roubou
Sendo esses meus bens mais verdadeiros
Ofereço tudo que me restou

Entre esmolas, se conforta
este coração da depressão
E se de tão triste me faço tão pouco
Sincero, faço-te de refrão:

A solidão

domingo, 13 de outubro de 2013

Não me olhe com esses olhos
tentando em vão me procurar
em vão me discernir
do que é certou ou é vulgar

De uma vida tão extensa
Pouca coisa me restou
entre mentiras inventadas do que sou e o que não sou

Dos amores que vivi, nada me restou
os sentimentos que escrevi, não valeram mais que dor

perdidos nesse mundo surreal, de tão real
criei uma flor que brotou...

no lixo

Por isso
Não sou poeta, nem sou físico
meu cabelo lhe incomoda,
eu sou louco e ridículo,
mas não vou pedir esmola,

e de lágrimas então,
 não se faz nem combustível
 meus sentimentos são baratos
mas não são tão consumíveis.

Por isso amor
é minha dor
e minhas mágoas...

Se até do pão fazes-te vinho
não sou mais nada além disso

domingo, 6 de outubro de 2013

Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora