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sábado, 20 de agosto de 2011

Não Verossimil (ou servilismo)


Me escondo
Ou já sou os próprios escombros
Dessa minha criação

Neguei a verdade por mais de 3 vezes
Fugi, refugiei-me
E quando tive que responder
Nada tinha a dizer

Me escondo
Sou escombros
Arrisquei a sorte
De negar a minha própria criação

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vento no litoral

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

(Legião Urbana)

http://www.youtube.com/watch?v=_SIO6XppcMI&feature=related

Help - The Beatles

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ideologia e Alienação

A nossa mente funciona de maneira extremamente complexa. Idéias, sensações, cada fragmento captado pelo seu corpo é reconhecido por pequenos turbilhões de sinapses. Tamanha complexidade gera fenômenos extremamente peculiares, entre estes destaco a idealização e o orgulho.


Existem milhares de discursões entre as pessoas para conceituar sentimentos, principalmente quanto a diferenciação de amor e paixão, e muitas vezes com imensa futilidade. A forma qual passamos a lidar com nossos instintos primários mudou de forma incrível a maneira de como enxergamos nossa existência. Religião, alma gêmea, espírito, tudo isso são conceitos criados, e não descobertos, pelo humano e tomado como verdade por muitos, mas porque essa nescessidade de ter crenças tão absurdas?


Temos medo de enxergamos o mundo como de fato é, da mesma forma que os homens da alegoria da caverna de Platão tinham medo de aceitar um mundo além das sombras daquela caverna. Passamos tanto tempo idealizando as coisas que não podíamos compreender por ainda não sermos capazes, que agora, no momento que as respostas começaram a aparecer, não temos coragem de aceitar um mundo diferente do que tanto foi sonhado, mesmo que esse seja o real.


Podemos até ser os seres mais intelectuais desse sistema, mas estamos presos aos nossos próprios conceitos. Quando nos despreendermos do nosso medo, e pararmos de idealizar tanto as coisas, estaremos no caminho de enxergar as coisas que tanto idealizamos como de verdade são.



Não é porque criamos conceitos que eles não existem, mas tenha certeza que não são como nós os maquiamos. A verdade está ai, bem na nossa cara, mas falta pessoas a irem atraz dela.