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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O desejo se faz em sombras


Da sombra faz-se o desejo
Da perfeição, paixão
Da conveniência, amor
Da luz, desapontamento

Tal como a luz, se desfaz
Tanto em ódio,
Raiva,
Quanto inquietação

As respostas não se são,
Estão apenas como perguntas
jogadas
Uma sobre outras
Em contínua bola de neve

E mesmo assim vivemos
Na virtualidade social
Que de concreto
Nem os alicerces temos

Forte
, Fraca, Gravitacional, Elétrica e Magnética,

Frente às partículas, ondas, campos e forças

Somos o que somos, ou somos o que cremos?

O desejo

Amo-te
Amo?
Não!

Inocência se faz pois!
Em frases cegas
Cegas de orgulho
Ceifadoras como paixão

Fogo fere, queima
Consome vossas e nossas almas

Não! Não quero
Não irei queimar por ti

Quero-te, quero, apenas
Conhecer
Enxergar o que existe
Por traz desse seu ar de mistério.

Só o som se faz em melodia
Não serei meloso,
Não quero ser caloroso,
Vou ao real, drama
Mas Real

O horizonte é infinito
Tal como o idealizado, belo
Mas não sou desses que vivem para o intangível
Como os que morrem de sede, em vão
Tentando apanhar água com as próprias mãos

Quero-te quero
Querer-te-lhe-ei e errarei
Deixando mundo
Que dite a mim
Quais que são suas regras...

Fantasiosas são nossas máscaras
Nossos modos
Que nos amarram em costumes,
Cotidianos,
Nos ceifando,
Queimando
Até nos tornarem civilizados

Quero-te quero
Porque não sei
Não penso mais porque

Sou um curioso
Um sedento em frente ao mar
Um detento, vivo
Enclausurado no mundo das sombras

Sou um idealista
Cansado de fantasiar
Estou preso em palavras
Preso em pensamentos

Quero-te quero
Porque creio de diferente
Quero-te quero
Quero, mais
Mais e mais

Mais respostas
Mais perguntas
Bosques, vidas,
Mais, mas, mais

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

às próximas cenas

Nada a dizer
Só a cumprir
Esperando ser
Assim o finar

Do 1° Período!