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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Será arte?

É terrível quando você escreve
E vê palavras vazias

Não consegue expressar nem criar nada
Onde foi a minha inspiração?

Mar de pensamentos
Tiram minha concentração

Trás tanta amargura
Que nem resta inspiração

Nos faz perguntar
Se o que fazemos realmente vale a pena

Será só perda de tempo?
Apenas um sonho sem sentido?

São tantas dúvidas que a vida trás...
Que é até difícil escolher algo para fazer.

Será arte?

sábado, 15 de agosto de 2009

Um minuto de descanso

Um novo dia esplendece no céu azul
Problemas ficam no passado

Podemos relaxar agora
Mesmo que seja por poucos dias

Mas é bom poder achar que agora tudo está bem
Mesmo que não esteja

De vez em quando talvez seja bom ser cego aos problemas
Um minuto de descanso.

domingo, 9 de agosto de 2009

Sonhos

Sonhos
Podem e são motivos de viver

Porém um sonho nunca será inteiramente real fora das nossas mentes
Temos que acordar

Veja o que tem de bom a sua volta
Ame o que deve ser amado

Mas não se iluda com sonhos
Que mostram ser impossíveis

In blank

Ver no negro ajuda a enxergar a luz
só cuidado pra não cegar-se perante a solidão.

Se tudo for claro, e claro for escuro, nada é tudo.

Jogos sem alma

Ruir em dois

Dois são um

Ou um é dois?

Ciclos viciosos

A esperança é a origem da dor

A dor gera consciência

Consciência faz a sabedoria

Sabedoria da poder

Poder da esperança


Ciclos são como boletins, na hora você se surpreende, porém foi você mesmo que iniciou o tudo.

Sofridão descontrída

Queria que alguém visse isto

E ao mesmo tempo não...

Não é a hora.

A palavra que ninguém percebe

Não canto
Não danço
Não falo
Não rimo
Não escrevo

O que é o não?
Penso em "não gordo" e vejo um gordo!

Próximo!

Nada gera

Tudo, que faz

Amor, dando

Esperança aos

Colegiados,

Parentes,

Pessoas,

Que pensam

No futuro

Que está....

O ser

Queria,
pensava,
sonhava,
desejava.

Vida ingrata!

Molestagem de letras opacas

No escuro
ninguém me ouvindo
posso começar,
começar a dolorosa metarmofose

No escuro sem ninguém,
não a motivo para esconder a mim mesmo

Palavras sem noção,
desabafo da alma,
grito dos desesperados,
desesperados por nada,
mas desesperados

O único que viu o seu brilhar
viu escuridão

Olhar pro sol e ver noite,
impossível vira possível

Porém ninguém entende o que você fala, ou escreve.

Loucura da madrugada

Eu, meu teclado, e eu mesmo.

E Hilde achou que sabia de algo,
bolas odeio ser passado para trás,
do que falamos?
o que falei?
exatamente tudo,
porém também temos nada,
e um pouco de nenhum dos dois

Feliz aniversário Hilde.

A sobrevida poética

Loucura para todas as direções
Pequeno morro caindo no chão

Sirenes, gritos e luzes
Chegou o dia
Será o fim?

Mãe protege filho
Marido protege mulher

Todos gritam e ao mesmo tempo ninguém
E no instante seguinte tudo acaba da mesma forma sem noção que começa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O lamento dos mortos.

A triste dor de gritar a noite e ninguém ouvir
o lamento dos mortos
palavras de amor foram esquecidas
e em seu lugar veio a repressão dos sentidos

Perdi a condicional da minha liberdade
tentando fazer alguma coisa de boa pro mundo
ninguém me ouve
e até parece que só eu escuto a triste melodia dizendo
o lamento dos mortos

Queria poder fazer algo por eles
completar suas ideologias
mas a minha liberdade está vencia
a liberdade condicional
que originou
o lamento dos mortos

Um sopro de ar frio
reduzindo a chama da vida
a uma faísca no vácuo da ignorância
e o que resta do mundo é
o lamento dos mortos

Pois só mortos sabem lamentar
somos cegos para o mundo
e o mundo passa a ser cego para gente

Só o homem pode tirar a liberdade do outro
Só um homem pode originar
o lamento dos mortos.