No escuro
ninguém me ouvindo
posso começar,
começar a dolorosa metarmofose
No escuro sem ninguém,
não a motivo para esconder a mim mesmo
Palavras sem noção,
desabafo da alma,
grito dos desesperados,
desesperados por nada,
mas desesperados
O único que viu o seu brilhar
viu escuridão
Olhar pro sol e ver noite,
impossível vira possível
Porém ninguém entende o que você fala, ou escreve.
Loucura da madrugada
Eu, meu teclado, e eu mesmo.
E Hilde achou que sabia de algo,
bolas odeio ser passado para trás,
do que falamos?
o que falei?
exatamente tudo,
porém também temos nada,
e um pouco de nenhum dos dois
Feliz aniversário Hilde.
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