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domingo, 9 de agosto de 2009

Molestagem de letras opacas

No escuro
ninguém me ouvindo
posso começar,
começar a dolorosa metarmofose

No escuro sem ninguém,
não a motivo para esconder a mim mesmo

Palavras sem noção,
desabafo da alma,
grito dos desesperados,
desesperados por nada,
mas desesperados

O único que viu o seu brilhar
viu escuridão

Olhar pro sol e ver noite,
impossível vira possível

Porém ninguém entende o que você fala, ou escreve.

Loucura da madrugada

Eu, meu teclado, e eu mesmo.

E Hilde achou que sabia de algo,
bolas odeio ser passado para trás,
do que falamos?
o que falei?
exatamente tudo,
porém também temos nada,
e um pouco de nenhum dos dois

Feliz aniversário Hilde.

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