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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Equilibrium




Oh céus!
Oh vida!

Tragai-me neste imenso abraço
Que é a tua imensidão
Para que retorne, novamente
Aos meus eixos

Mar!
Oh Bravura!

Incentiva-me
Não deixai-me dar as costas a mim mesmo,
Novamente
Não deixes que eu perca a esperança!

Terra!
Oh fraterna!

Por favor receba-me
Sempre que eu estiver a procura de um lar
E lembre-me sempre
Que quando precisar me equilibrar
Você sempre estará logo abaixo
Novamente, me amparando

Dias
Não-dias
Ciclos, começos,
Comoções
Recomeços
Um fim a cada vírgula, um começo a cada ''e''

Eis a esperança
Depositada em um alfabeto
Sobre minha expressão

Eis o que são minhas memórias
Para que nunca esqueça
Que não importa o quanto tudo seja estranho
O cenário é sempre o mesmo

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