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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Refúgiado




Enfim, só
Somente a mim mesmo
Nesse imenso casarão

Enfim, só
Finalmente tranquilo
Em meu refúgio

Enfim, só
Nessa imensa tragédia
Que o acoberta nos véus da solidão

Um refugiado do pavor, do medo
E das mais tristes pscicoses existentes

Sofrendo calado
És o solitário
Sufocando seu grito
Que tanto deseja sua liberdade

Um prisioneiro do medo
Uma alma penada
A vagar pelos corredores de sua mente
Estreita, tão quão uma solitária
Sem ar, sem luz, sem vida

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