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sexta-feira, 25 de março de 2011

Reformas, Bagunça

Sob o campo estendia-se a rosa do Desalento
E o homem, pungido de dor
Agachava-se na vida, sem nenhum encantamento
Para cheirar suas pétalas de rancor
No seu último momento

Já dizia ele que uma vida
Livre de qualquer escalonamento
Valia muito mais do que
Toda uma Existência
De pessoas que desejam ardentemente seguir a
Métrica
Com seus gestos fatais de cordialidade
Uma penca de éticas pequenas
Escondendo a alegria da simplicidade
De ser apenas o que é

Sonhe meu caro
Pois o papel se mancha com a gota escorrida pela rubra rosa que consigo traz a dor mais vil de todos os loucos boémios e apaixonados do mundo

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