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domingo, 13 de outubro de 2013

Não me olhe com esses olhos
tentando em vão me procurar
em vão me discernir
do que é certou ou é vulgar

De uma vida tão extensa
Pouca coisa me restou
entre mentiras inventadas do que sou e o que não sou

Dos amores que vivi, nada me restou
os sentimentos que escrevi, não valeram mais que dor

perdidos nesse mundo surreal, de tão real
criei uma flor que brotou...

no lixo

Por isso
Não sou poeta, nem sou físico
meu cabelo lhe incomoda,
eu sou louco e ridículo,
mas não vou pedir esmola,

e de lágrimas então,
 não se faz nem combustível
 meus sentimentos são baratos
mas não são tão consumíveis.

Por isso amor
é minha dor
e minhas mágoas...

Se até do pão fazes-te vinho
não sou mais nada além disso

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