não há nada para trás
tampouco para frente
ou lá
e acolá
por isso, meu fim
encerre-se agora nesse peito
já não há lembranças
nem palavras não ditas
apenas uma vida de mentiras
lentamente esquecidas
pela falta do velo
meu abandono à ignorancia
escurece junto com o tempo
de um garoto que já fui
às ultimas pétalas que cairão desse charlatão
adeus vida que não pude levar
oportunidades perdidas
pessoas não encontradas
ideias que nunca serão tidas
eu não sou ninguem
e já nem mesmo minha velha vida irá enxergar
fantasmeie por aí corpo
junto com o coro dos vivos mortos
já não há mais história a ser lembrada
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