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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lembrar-de

Mero vazio
O que há de se dizer
Quando parecer  tudo saber ao que olha?

Tintas caem em uma tela
Gotas, pálidas, frias e distantes
Tendo tudo
Em um breve olhar
Entre as frestas de uma janela

Suavidade de uma pluma,
Como um cobertor envolvente
A água se aproxima
Trazendo pequenas grandes quantias
De enxurradas
De antigo pensamentos
e a paisagem muda...

Sim, volto a minhas origens
Porque quero saber quem eu era
E o que sou agora
Por isso volto,
Em um disco de vinil
Como um relógio antigo
De uma música sem fim

Serenatas em vão
Corte real, em belo horizonte
resplandece ce
rio, cristal
jóia impecável e inexistente

lembranças, visões
epifania
beleza
sinestesia

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