Páginas

sexta-feira, 19 de março de 2010

O último voo

O céu da alvorada
Pingando o sangue
Da ave que teve suas asas arrancadas

Agora vivendo
Na liberdade
De sua cela manicômica

Eis ave que nunca voar iria
Num mundo que nem mais céu tem
De horizontes caídos
De beijos atados a caveira realista

É pós-mordenista

Nenhum comentário: